HEBRON Atualidades 52 - Julho-Agosto/2011

24 // Hebron Atualidades Pesquisar é a nossa natureza. 14 DE JULHO Parabéns pelo dia do propagandista Aqui na Hebron ® fazemos parte de uma mesma família, por isso estamos sempre ao seu lado. Nossos funcionários da Fábrica, Logística, RH, Jurídico, Adm/Financeiro, Marketing, toda a equipe de Vendasenossosdiversoscolaboradores. Buscamosoferecer sempre as melhores ferramentas para que você desempenhe o seu trabalho com excelência. Acreditamos na sua garra, no seu talento e no seu empenho. Emnome de toda Hebron ® , parabéns pelo seu dia! Quando dizemos que estamos junto com você, não é apenas por força de expressão. “Os casais jovens, que ainda estão para se casar, já percebem uma modificação na sua família de origem, e podem, portanto, programar com mais flexibilidade as mudanças que aspiram para suas vidas”, aconselha Cynthia Ladvocat. A mudança na maneira do homem pensar também foi fundamental para que tudo isso acontecesse. Ele precisou se atualizar, uma vez que a mulher, além de cuidar dos filhos, também passou a sustentar a casa e arcar com as próprias atitudes. “Pelo fato da mulher estar hoje inserida no mercado de trabalho, o homem passou a cuidar também da casa e dos filhos. E essa colaboração cada vez maior do homem contribui para uma vida mais saudável da família”, explica a terapeuta. “Acredito que, com a maior independência da mulher, esse ‘espaço deixado’ pode ser preenchido pelo pai, participando de forma mais igualitária nessas atividades”, diz Gustavo Sales. “Acho que o pai se envolve muito mais hoje em dia, pois como está cada vez mais difícil criar os filhos neste mundo louco, eles têm receio da formação da criança sem sua participação ativa. Antigamente era vergonha para um pai ter de trocar uma fralda, hoje, ao contrário, é vergonhoso ver um pai que não ajuda na criação e até mesmo com os afazeres da casa”, completa Eric. A importância do pai Desde a gestação, o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Quanto menor a criança, maior a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, entretanto, nos anos iniciais, quando os valores discursados e praticados têm um peso significativo. É importante dispor de um tempo efetivo para o filho, para contar uma história, brincar e falar das novidades do dia. Estes minutos de intimidade são essenciais para criar vínculos e dar parâmetros de comportamento aos filhos. Sabe-se, por exemplo, que a ausência da figura paterna pode trazer consequências psicológicas à criança. Vários especialistas defendem que a quebra do vínculo afetivo com o pai pode gerar sentimentos de abandono e de rejeição por parte da criança que repercutem nas relações desenvolvidas no futuro, comprometendo a formação de novos vínculos. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, é aconselhável trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando o que aconteceu e procurando minimizar o sentimento de rejeição. Se por um lado a importância da figura paterna é notória no desenvolvimento cognitivo, emocional e social de uma criança, por outro a relação estabelecida com os filhos ajuda no desenvolvimento pessoal do homem enquanto pai. A construção de relações MATÉRIA // PAIZÃO afetivas, duradouras e saudáveis, seja com o pai seja com a mãe, só traz vantagens para o desenvolvimento de todas as partes envolvidas. Dando limites A imagem do pai permite ao filho tomar iniciativas e aprender a distinguir entre o certo e o errado e, a partir disso, entender as consequências de uma ou outra escolha. É ele quem coloca limites e serve de exemplo. Amãe tem uma tendência natural de proteger a prole, transmitindo-lhe valores como acolhimento e proteção. Por isso, apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites aos filhos. Isso pode ir na contramão de dois tipos comuns de pais: o que quer distância dos problemas e o que sonha em ser o “amigo” do filho. Os psicólogos acreditam que não adianta ficar só dando conselho e ser amigo. Tem de dizer até onde o filho pode ir, definir limites, mesmo que a função seja, muitas vezes, antipática, ainda mais quando o pai dispõe de pouco tempo para os filhos e não quer gastar os momentos dizendo não. Isso quer dizer que, mesmo que os novos pais exerçam um papel mais afetivo, mais companheiro e mais amigo, ele não deve deixar de lado o papel de operador simbólico do limite, da lei e da moral. No geral, deve-se tentar usar a máxima “dizer ‘sim’ sempre que possível e ‘não’ sempre que necessário”. Como impor limites num ser imaturo, carregado de vontades, sem causar danos emocionais? Como impor limites aos filhos? Essas dúvidas inquietam especialistas e ecoa na cabeça dos pais. Como não existe fórmula pronta, as famílias vivem em constante busca de alternativas. Uma dica importante é não achar graça das birras e não fechar os olhos para a razão para, no futuro, não se deparar com filhos que desconhecem o que é limite e respeito. Os pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. Mas o importante é saber que um pai participativo e atencioso representa mais autoestima, mais confiança, segurança e equilíbrio e que trocar fralda, dar banho, dar comida e colocar para dormir também é coisa de pai, de “superpai”. Portanto, papais, chorem, riam, descubram a identificação que os unem a seus filhos e façam deste laço um encontro mágico // Cynthia Ladvocat - CRP 05/2921 Membro docente da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, membro da European Family Therapy Association , mestre em Psicologia e ex-presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro (ATF-RIO) - Gestões: (2002-2004 / 2004-2006 / 2008-2010) E-mail: cyladvocat@globo.com Site: http://blog.cynthialadvocat.com.br/ Eric de Carvalho Blog: http://www.superpai.com.br

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