HEBRON Atualidades 51 - Maio-Junho/2011

4 // Hebron Atualidades Hebron Atualidades // 5 EDITORIAL // CARTA DO PRESIDENTE // // Josimar Henrique da Silva é presidente da Hebron ® . // QUALIDADE DE VIDA 14 Antenados com os riscos da internet Parcela significativa dos usuários de internet são crianças e adolescentes. Os pais precisam ficar atentos para proteger este grupo dos riscos que a rede oferece Josimar Henrique da Silva Metas para mães e bebês P or onde a saúde brasileira escolheu avançar e melhorar a qualidade de atendimento e intervenção? Embora expressões como saúde pública e saúde pre- ventiva tenham destaque como ações necessárias para resolver as dificuldades de atendimento médico- -hospitalar e assistência farmacêutica no país, a ques- tão de escolher por onde começar os avanços e as melhorias sempre fica como interrogação delicada. Nunca houve um por onde deve começar. Para ser mais claro, quando havia discussões em torno de saúde pública e saúde preventiva, começávamos do mais longínquo abstrato para um dia chegar ao mais simples fato concreto. Em outras palavras, não se pode dizer que houve planejamento com base em metas e resultados de curto, médio e longo prazo. Mas, em verdade seja dito, ainda que tudo não pareça mover-se, algo se move. Como na educação, em que os números melhoram, mas não como deve- riam, os números da saúde apontam melhorias, mas não melhorias que deveriam ser melhores. O fato de existir e mover-se faz algo acontecer. Assim, os avanços e melhorias na qualidade de atendimento e intervenção na saúde brasileira come- çaram com o atendimento a grávidas e a bebês. Sim, houve uma ordem de interesse, que começou no Mi- nistério da Saúde, entrou pelos estados e municípios. Os partos, no Brasil, estão mais seguros. Mulhe- res grávidas têm um acompanhamento médico, psi- cológico e social de preparação em toda a gravidez, culminando com o amparo médico-farmacêutico, garantia de que, durante o parto, caso haja dificulda- des, há disponíveis medicamentos para apoiar a inte- gridade física das parturientes e dos bebês e facilitar o parto. Sob o título “Importante avanço na saúde”, o jor- nal O Estado de São Paulo (26/02/2011) trouxe, em suas informações, que, no Estado de São Paulo, em análise recente sobre mortalidade perinatal, revelou- -se o mais baixo índice da história: 13,8 mortes em cada grupo de mil nascidos. Em 2000, representavam 18,5. O levantamento leva em conta o número de mortes ocorridas a partir da 22ª semana de gestação até sete dias após o nascimento. Para os padrões de observação, se a saúde públi- ca vai bem ou não, se tem atendido às expectativas A revista Hebron ® Atualidades comemora nesta edição uma data especial: o Dia das Mães. Sempre antenada com as tendên- cias atuais, tratamos como maté- ria principal o fenômeno do “en- velhecimento” da maternidade. Embora algumas pessoas achem normal a ideia de ter filhos após os 30 anos, fisiologicamente o adiamento da gravidez é conside- rado um problema. Outro assunto abordado é a eterna preocupação das mães com os filhos. De bebê a adulto, cuidado e proteção sem- pre existe nesta relação. Como es- colher o método de ensino mais apropriado para os filhos também tem destaque nesta edição nº 51. Na seção Ping-Pong tratamos da inapetência alimentar. Em Quali- dade de Vida alertamos os pais so- bre os riscos da internet para seus filhos. Em História das Especiali- dades Médicas contamos como surgiu a Obstetrícia. Responsabi- lidade Social fala da trajetória da ONG Recriar: Família e Adoção, que luta pelo direito de crianças e jovens viverem em família. Boa Viagem traz uma lista dos melho- res hotéis para os pais levarem os filhos. Dicas de beleza e receitas rápidas e saborosas ajudarão no dia-a-dia das mamães. Além disso, estreamos uma nova seção: Benefícios Hebron ® , onde falaremos, a cada edição, de um programa implantado pela He- bron ® Farmacêutica na busca por valorizar sempre seus colabora- dores. Estreamos tratando da li- cença-maternidade de seis meses, adotada pioneiramente pela em- presa, e contamos histórias felizes de nossas colaboradoras, que com esse tempo adicional podem curtir ainda mais seus filhos. Boa leitura e feliz Dia das Mães! 6 HISTÓRIA DAS ESPECIALIDADES MÉDICAS // Nascimento: uma longa história A obstetrícia surgiu como especialidade em 1806, incorporando um conjunto de prá- ticas tocológicas, apesar de ter sua origem no conhecimento adquirido pelas parteiras // BOA VIAGEM 8 Diversão para todas as idades O Brasil reúne uma boa lista de destinos para ir com a família. Hotéis e resorts são ótimas opções de passeios, que agradam adultos e crianças // PING PONG 10 “Ele só quer comer bobagens” // CAPA 20 Gravidez após os 30 Muitas pessoas podem achar normal a ideia de ter filhos após os 30 anos, mas fisiologicamente o adiamento da gravi- dez é considerado um problema 24 MATÉRIA // “Quando a gente gosta é claro que a gente cuida” A cada etapa da vida dos filhos, uma nova preocupação para os pais. Eles crescem, escolhem seus caminhos, formam famílias e as preocupações, mesmo assim, continua- mfocado em suas necessidades // TRABALHO CIENTÍFICO 27 // TUDO A VER/CLUBE GINO 38 12 RESPONSABILIDADE SOCIAL // Pelo direito de viver em família A ONG Recriar: Família e Adoção luta pelo direito de crianças e jovens viverem em família. O apadrinhamento afetivo é uma das maneiras de resgatar esta convivência familiar 18 BENEFÍCIOS HEBRON // Programa de apoio à maternidade 16 NOTAS E EVENTOS // 30 ACONTECE // sociais, o índice de acompanhamento de mortalida- de perinatal é indicador de haver ou não resultados favoráveis e evolutivos. Comparando-se a si mesmo, o Estado de São Paulo atesta que há melhorias. Em uma década, melhorou em 25% a qualidade da as- sistência oferecida às mulheres gestantes. Há poucos anos, a rede pública do Estado de São Paulo adotou um método desenvolvido pela asso- ciação dos médicos de família dos Estados Unidos. Por esse modelo, médicos e enfermeiras se tornam qualificados para atender às emergências obstétri- cas. Também os médicos pediatras passam por um treinamento de reanimação neonatal acompanhado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Resultado: em 2008, 78% das grávidas conseguiram até sete con- sultas pré-natal – o Ministério da Saúde recomenda o mínimo de seis, a OMS recomenda quatro. Com este modelo, no período de pré-natal, a equipe de atendimento identifica doenças pré-exis- tentes, alterações na mãe e no bebê e, a tempo, adotam, se necessários, procedimentos de correção. Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP e da Escola de Saúde e Medicina Tropical de Londres, entre 1999 e 2008, apontou os fatores ligados à mor- talidade perinatal. Foram analisados 106 bebês que morreram e 302 que viveram. Dos que viveram, 97% tiveram cuidados médicos adequados e necessários. Dos que morreram, 70% foram assistidos correta- mente, mas não resistiram. E 30% tiveram assistência deficitária. Conclusão do estudo: cuidar das mães é indispensável, mas o preparo das equipes de saúde e o acompanhamento do bebê são essenciais. Em várias ocasiões, e por razões diversas, o novo governo federal tem anunciado que a saúde é prio- ridade ao país. Seja porque está em curso uma re- volução no mapeamento, transmissão de dados e acompanhamento dos usuários e fornecedores do SUS, seja porque mais alguns milhões de brasileiros integrarão o atendimento médico-hospitalar e se be- neficiarão com programas de assistência farmacêu- tica, seja porque, é sabido que antecipar e prevenir são um método historicamente comprovado de bons resultados para a saúde pública. Uma das provas e um excelente exemplo vem de São Paulo. CONTEÚDO // SEÇÕES //

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